A cadela Luna com Sandra (Foto: Silene Silva/Ed.Globo/Divulgação)
Diante da lei, os animais domésticos são vistos como bens, mas no futuro em situações de divórcio, os animais poderão passar a ser vistos como filhos. Isso porque um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados desde 2011 pode oficializar a guarda dos animais nos casos de separação.
Hoje, alguns casais decidem a partilha em uma discussão particular, sem ter de utilizar os serviços de um advogado, a produtora executiva Sandra Godoy compartilha a guarda de sua cadela desde 2005 com o fotógrafo Gui Morelli. Sandra conta que Luna, um labrador de 13 anos, foi um presente de aniversário dado pelo ex-marido,quando se separaram ela achou justo que os dois tivessem o privilégio do afeto do animal, já que a cadela sempre foi considerada como uma "filha". "Conversamos e decidimos que a Luna ficaria com os dois porque a amamos igualmente e ninguém sofreria com a ausência dela, nem ela com a nossa. Decidimos então, pela guarda compartilhada", relembra Sandra. Na época da separação ainda não se ouvia falar sobre o assunto.
Mas nem sempre a guarda é resolvida amigavelmente e uma situação de divórcio pode se tornar motivo para uma disputa judicial pela guarda dos animais, há casos de pessoas que pedem a guarda apenas para provocar uma chantagem emocional no ex-companheiro, o que pode ser nocivo à saúde psicológica do animal e das pessoas envolvidas também.
Fonte: Revista Globo Rural
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