segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Cadela doadora de sangue


Aos cinco anos, Nicole já salvou ao menos outros dez cães, a cadela da raça pit bull doa sangue a cada três meses e integra à lista dos 130 doadores fixos do HemolabVet.

              (Foto: Matheus Urenha/A Cidade)


Localizado em Ribeirão Preto, ele é um dos três hemocentros caninos do interior do Estado, os outros estão em Campinas e são José do Rio Preto.

"Tenho muito orgulho dela, é uma dádiva poder ajudar os outros", diz Ana Maria Carvalho de 46 anos, tutora de Nicole que fez sua última doação na quinta-feira passada.

Ana Paula Canesin, veterinária e proprietária do HemolabVet não tem dúvidas: "todos os cães doadores são heróis", diz.

Ela também faz sua parte: seus dois cães da raça Cane Corso ajudam a completar as 60 bolsas de sangue coletadas pelo laboratório todo mês, em três anos de existência, pelo menos dois mil animais foram salvos pela instituição.

Um deles foi a SRD Laila, que aos 14 anos contraiu a doença do carrapato, ela só está viva devido à transfusão feita na semana passada. "A doação de sangue é um ato heróico dos cães e dos tutores e deve ser incentivado", agradece Solange Gomes, tutora de Laila.

Déficit

Mas Ana Paula diz que, assim como na doação humana, a canina tem demanda muito maior do que a oferta, até animais de Minas Gerais recebem transfusão de Ribeirão.

A coleta leva apenas quinze minutos e, segundo ela, não prejudica o cão que nem precisa repousar depois. Quem quiser ser o novo herói de quatro patas deve ter entre um e oito anos, pesar acima de 23 quilos e ser dócil, pois o animal não é dopado.


Fonte: Jornal A Cidade.


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