quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Polêmica: Jovem taxidermista come a carne dos animais que manuseia


                  (Foto: Reprodução/JornalCiência)


Esta é Elle Kaye de 22 anos, ela é taxidermista e está provocando polêmica, pois ela tem o hábito de consumir a carne dos animais que usa em sua arte que consiste em "montar animais" sem vida para exposição, mantendo sua aparência externa intacta.

Ela utiliza principalmente, animais que morreram atropelados ou por causas naturais, e tenta aproveitar
o máximo deles para consumo próprio, a jovem que estudou na Universidade de Loughborough, disse que decidiu comer seu 'objetos de trabalho' porque queria reciclar e minimizar o desperdício.

"Para mim é uma opção de vida, fazendo o que faço garanto a reciclagem de um animal morto como uma consumidora de carne, não há lógica desperdiçar carnes perfeitamente comestíveis, é importante para mim porque condiz com o conceito sustentável da taxidermia, e isso significa que eu faço justiça com o animal
na reciclagem de tudo isso", comentou Kaye.

                 (Foto: Reprodução/JornalCiência)

Ela costuma trabalhar com coelhos, esquilos, veados, faisões, pombos, e todos eles fazem parte não só de sua bancada de trabalho, mas também de seu cardápio, ela é uma ótima taxidermista e sua especialidade é fazer enfeites para peças de moda à base de aves, como o pavão, porém ela só usa animais que já estavam mortos, ela não mata os animais.

Só que o trabalho dela é sombreado por seus hábitos alimentares, e ela acabou virando alvo de ameaças online, com pessoas dizendo para ela "ir para o inferno" ou que eles vão "cortá-la",mas ela já se acostumou com isso e não liga mais para os comentários.

"Eu costumava me importar, agora não ligo mais, tem que pensar como artista, as pessoas são subjetivas e eu tenho a sorte de ter muitas pessoas ao meu redor que me apoiam, o que me ajudou a ter a confiança
necessária para me destacar no que faço. Já dei aulas para ativistas de direitos animais, veganos, veterinários e amante dos animais, e todos eles elogiaram muito os passos que tomamos para garantir a preservação
mais virtuosa e humana possível", relatou Kaye.

                  (Foto: Reprodução/JornalCiência)

Ela também disse que é extremamente ética e que nunca vai prejudicar um animal com a finalidade de seu trabalho. "Eu não tenho muitas conexões com os agricultores e avicultores de todo o país, eu não tenho nenhuma intervenção na maneira que estes animais são controlados, sou simplesmente um veículo de eliminação alternativa para seus proprietários e criadores".

Ela diz também que se orgulha de trabalhar com animais atropelados ou animais que encontra mortos. "Eu mantenho uma trilha de papel para registrar as propriedades de todos os animais que eu acho, e adquirir todas as licenças necessárias, quando preciso".

A paixão de Elle pela taxidermia provém de seu interesse em biologia, ciência e conservação animal. "A profissão me permite experimentar o fascínio da biologia animal, ao mesmo tempo que me fornece a oportunidade de preservar animais para estudo educacional, dar nova vida a animais é um imenso privilégio para mim", Finalizou Elle.


Fonte: Jornal Ciência

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