quinta-feira, 26 de junho de 2014

Pesquisadores descobrem como as salamandras regeneram seus membros


                  (Foto: Reprodução/ Thehibbitts)

Todos sabemos que as salamandras são capazes de
regenerar membros amputados de seu corpo, certo?

Agora vem a novidade: cientistas acreditam ter finalmente descoberto como funciona o processo de regeneração, pesquisadores da University College London, identificaram uma via biológica chamada ERK (quinase regulada por sinal extracelular), que deve estar constantemente ativa para que as células das salamandras se regenerem.

Este é um processo que não é visto nos mamíferos, e apesar do longo caminho para alcançar o mesmo feito em humanos, a descoberta pode ajudar os pesquisadores a desbloquear o "potencial regenerativo" que existe dentro das células de outros animais, ainda que leve algum tempo, o desbloqueio desse potencial pode inclusive atingir as células humanas.

Um estudo paralelo à esse, afirma que as salamandras selvagens na América do Norte estão ficando cada vez menores por conta do seu ambiente ter ficado ainda mais quente e seco, forçando-as a gastar mais energia para fazer suas atividades rotineiras.

Pesquisadores da Universidade de Maryland, descobriram que hoje em dia as salamandras nos Apalaches eram quase um décimo menores do que seus antepassados na década de 50.

A via ERK não é inteiramente ativa nas células de mamíferos adultos, o estudo indica que as células podem adquirir um maior potencial para a reprogramação e regeneração, só se forem forçadas a se ativarem.

"Enquanto os seres humanos têm capacidades regenerativas limitadas, outros organismos, como a salamandra, são capazes de regenerar um repertório impressionante de estruturas complexas, incluindo partes de seus corações, olhos, medula espinhal e caudas. Elas são os únicos vertebrados adultos capazes de regenerar completamente seus membros", disse o principal cientista, Dr. Max Yun, do Instituto de Biologia Molecular Estrutural.

Após esse quebra-cabeças ser montado, o caminho estará livre para o desenvolvimento de biotecnologias inacreditáveis, pois há mais pesquisas que vão se concentrar na compreensão de como essa via é regulada durante a regeneração dos membros, e quais outras moléculas estão envolvidas no processo.


Fonte: Daily Mail

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