(Foto: Divulgação)
Em reunião em Brasília, na última quinta-feira (20), o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), que pertence ao Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação (MCT), negou a proposta apresentada pela ONG Humane Society International (HSI), para acabar de uma vez por todas com os testes de cosméticos em animais.
De acordo com a organização, esse tipo de procedimento em bichos é anti-ético, uma vez que causa dor aos animais em nome do consumo de produtos dispensáveis, e pode ser substituído por outras técnicas que são já adotadas por empresas da indústria de beleza que se desassociaram desse tipo de prática.
O Conselho preferiu propor novo regulamento geral que obriga os laboratórios a utilizar alternativas para testes em animais, cinco anos depois de serem validadas pelo governo, segundo a HSI, a medida é um retrocesso, uma vez que essa regra já existe no Brasil desde 1998, com uma diferença: antes da nova decisão do Concea, ela deveria ser cumprida pelos laboratórios imediatamente após a validação do método, e não no prazo de cinco anos.
"Dois terços dos brasileiros apoiam a proibição dos testes e 170 membros do Congresso Federal também defendem a ideia. É uma vergonha que os reguladores brasileiros não consigam respeitar a opinião da população e de seus representantes, que manifestaram de forma consistente sua forte oposição aos teste em animais para a indústria da beleza", diz Helder Constantino, porta-voz brasileiro da campanha Liberte-se da Crueldade, da HSI. Agora a organização pede apoio ao ministro da Ciência e Tecnologia, Clélio Campolina Diniz, para intervir na decisão do Concea.
Fonte: Planeta sustentável
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