sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Confira as tristes manipulações em raças de cães durante 100 anos


                   (Foto: Divulgação)


Os criadores de cães dizem que estão "melhorando a raça", mas na verdade só se preocupam e deixar os cães com uma aparência que agrade mais as pessoas na hora das vendas, e acabam por não se preocupar com os problemas de saúde que estes cães podem desenvolver.

Nas imagens seguintes, os cães da esquerda são de um livro de 1915 "Raças de Todas as Nações", escrito por WE Mason, os cães da direita são a versão moderna do que seria a mesma raça, percebam como as diferenças são bem visíveis.


                   (Foto: Reprodução/ Raças de Todas as Nações)

Bull Terrier: Era um cão bonito e atlético, mas sua nova versão desenvolveu um crânio mutante, abdômen avantajado e também uma série de doenças, entre elas estão dentes supranumerários, agitação excessiva, doenças de pele e perseguição compulsiva da calda.


                 (Foto: Reprodução/ Raças de Todas as Nações)

Basset: Em sua nova versão já perdeu estatura, ficando mais baixo, sofreu alterações nas estrutura das pernas de trás, tem excesso de pele, problemas de vértebra e orelhas muito grandes, olhos caídos propensos a desenvolver entrópio (doença em que a pálpebra se vira sobre si mesma contra o globo ocular) e ectrópio (um afastamento da margem palpebral).


                 (Foto: Reprodução/ Raças de Todas as Nações)

Boxer: Já esta raça desenvolveu uma série de problemas por causa de uma "cabeça mais agradável", aos humanos claro, então a nova versão do Boxer não tem apenas um rosto mais curto,mas seu focinho é ligeiramente arrebitado, tem dificuldade em controlar a sua temperatura em clima quente, além de serem mais propensos ao câncer.



                 (Foto: Reprodução/ Raças de Todas as Nações)

Bull Dog: Em sua nova versão ele representa todos os problemas que um cão fantasia pode ter, eles sofrem de quase todas doenças possíveis, uma pesquisa indica que esses cães vivem no máximo até os 6,25 anos, não é muito saudável,suas proporções exageradas dificultam na hora de acasalar e sempre precisa de intervenção médica para o parto.


                 (Foto: Reprodução/ Raças de Todas as Nações)

Pastor Alemão: Este tem sido lembrado como uma das raças que depois de "melhoradas" se tornou mais perdida, no livro "Raças de Todas as Nações" o Pastor é descrito como um cão de tamanho médio de 25 kg, hoje em dia esses cães possuem o peito muito mais largo e inclinado para trás perdendo toda sua característica, e são muito maiores pesando em torno de 38 kg.


                 (Foto: Reprodução/ Raças de Todas as Nações)

Dachshund: Antes ele tinha pernas mais funcionais e o pescoço era proporcional ao seu tamanho, na nova versão, as costas e o pescoço são muito mais longos, o peito se projeta para frente e as pernas encolheram em tais proporções que não há quase nenhum espaço livre entre o corpo e o chão, eles possuem problemas graves nas vértebras que podem resultar em paralisia, são propensos a patologias como a Acondroplasia (má formação das cartilagens) e problemas nas pernas.



                 (Foto: Reprodução/ Raças de Todas as Nações)

Pug: As novas versões desenvolveram diversos problemas, os de maior destaque são: problema de pressão arterial elevada, problemas cardíacos, problemas respiratórios, dificuldade em manter a temperatura corporal, problemas de dentição e dermatites, sua cauda em espiral que tanto agrada os compradores, na verdade é um defeito genético que nas formas mais graves pode levra à paralisia.


                 (Foto: Reprodução/ Raças de Todas as Nações)

São Bernardo: Em sua nova versão, é um cão muito grande e pesado com uma quantidade de pele exagerada se comparado à versão original, possuem muita dificuldade de manter a temperatura corporal, têm tendência a desenvolver entrópio, ectrópio, paralisia, hemofilia, câncer nos ossos e deficiência de fibrinogênio.

"O problema do seres humanos, é que para eles não basta mudar a si mesmos, eles querem também mudar a genética dos animais que acabam sofrendo com isso." (Jornal do Pet)

 Fonte: Dog Behavior Science




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