(Foto: Divulgação)
O tatu-bola é menor que uma bola de futebol de campo, o mascote mede cerca de 30 cm e pesa, em média, dois quilos quando adulto, sua preferência alimentar são insetos, mas também gostam de frutas, este nome tem origem numa estratégia de defesa do animal, que se dobra ao meio para escapar de predadores como raposas e cachorros-do-mato.
Espécie que vive na caatinga, bioma brasileiro, teve sua população reduzida em um terço nos últimos dez anos, a estimativa baseada na diminuição do habitat deste mamífero, levou organizações não governamentais a elaborarem um projeto de conservação da espécie, nativa da caatinga e ameaçada de extinção.
A ONG, dedicada à conservação da caatinga, único bioma exclusivamente brasileiro, recebe apoio de duas entidades de atuação mundial: a suiça União Internacional para Conservação da Natureza (IUCN), e a americana The Nature Conservancy (TNC).
O plano com duração de 10 anos, se encontra na fase inicial. "Estamos fazendo uma estimativa populacional do tatu-bola e atualizando o mapa de distribuição da espécie", detalha o biólogo Rodrigo Castro, coordenador-geral do projeto e diretor executivo da Associação Caatinga, com sede em Fortaleza (CE).
Tudo isso pode livrar o tau-bola de predadores naturais, mas não do homem, que é a principal ameaça devido à redução do habitat que é considerada a principal ameaça à espécie. "Como não cava buracos como outros tatus, ao curvar a carapaça se torna vulnerável para caçadores".
"É importante destacar que o tatu-bola é uma espécie vulnerável", afirmou o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke. "Com este mascote vamos poder realizar um dos principais objetivos da Copa do Mundo da FIFA de 2014, que é comunicar a importância do meio-ambiente e da ecologia".
Fonte: Governo do Estado do Ceará
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