(Foto: Darcy Pereira/Arquivo pessoal/Reprodução)
Uma família de corujas vive há cerca de um mês na torre da igreja matriz de São Simão (SP), e é o grande xodó de Darcy Pereira, responsável por dar corda no relógio, ele disse que a mãe e os filhotes se protegem de predadores na estrutura da paróquia, que há pelo menos 20 anos serve de lar para aves da espécie.
É tão comum para Pereira encontrar corujinhas pela torre, que ele parece ter uma relação de confiança com os animais, em um vídeo feito por ele esse mês de abril, o cuidador conversa com os filhotes que parecem compreendê-lo.
Morar em torres é o hábito da espécie que habita a matriz de São Simão, é tão comum que a ave ficou conhecida como "coruja-das-torres" ou "coruja-branca", os filhotes que são xodó de Pereira e que aparecem nas imagens de vídeo nasceram há 15 dias, a mãe botou os ovos em março, e Pereira passou a acompanhar o desenvolvimento dos pássaros.
Ele disse que não cuida dos bichos, mas acompanha de perto o desenvolvimento das aves. "Tem muito rato aqui e a mãe sai pra caçar e volta com a comida para eles, quando chego de manhã sempre vejo rato morto", relatou, Pereira conta que as corujas levam dois meses até conseguir voar e nunca mais voltam para o local.
A relação com os seres humanos é amigável, segundo o biólogo, a coruja-das-torres é considerada antrófila, por isso possui afinidade com os seres humanos. "A afinidade é tanta que se adaptam às construções feitas pelos homens e utilizam bem a situação, como é o caso das torres de igreja", comenta.
Fonte: O Globo
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